COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) afirma que a maior parte da verba arrecadada foi paga apenas no ano passado, apesar de a Operação Água Branca ter sido criada em 1999.
Dos R$ 36,3 milhões arrecadados, R$ 19,6 milhões foram pagos só em 2007. A empresa não respondeu especificamente se seria possível fazer alguma obra com os R$ 6 milhões cobrados do Bourbon Shopping Pompéia.
Em 2006, foram pagos R$ 4,9 milhões; R$ 2,9 milhões em 2005, R$ 820 mil em 2004 e R$ 6 milhões em 2003, pelo Grupo Zaffari, dono do shopping. Outros R$ 1,9 milhões são rendimentos de juros. Ainda segundo a Emurb, a Ricci pagou o que devia em obras.
A assessoria da Emurb disse que ninguém daria entrevista sobre o assunto, mas que um conselho da Operação Água Branca teria analisado as possibilidades de obras no ano passado e aprovado duas no início de 2008.
A primeira seria a melhoria das calçadas e iluminação para facilitar o acesso de pedestres às estações Barra Funda do Metrô e Água Branca da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A outra seria a abertura de uma via lateral e retorno sob o viaduto Pompéia, para facilitar o trânsito no cruzamento das avenidas Pompéia e Francisco Matarazzo. As obras custariam cerca de R$ 9 milhões e outros R$ 16 milhões seriam gastos em desapropriações.
A empresa não informou se foi aberto processo de licitação e se há prazo para início de alguma obra.
A respeito dos problemas de trânsito no local, o diretor de Desenvolvimento e Infra-Estrutura Urbana, Rubens Chama, disse em resposta por escrito que "as condições dadas na área são ótimas, tendo em vista a oferta de infra-estrutura de transporte coletivo. É esta a condição que tem que ser avaliada e não o aumento do tráfego de veículos (que ocorreria com ou sem o shopping center)."


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