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MEMÓRIA
Guerra de facções deixou 31 mortos em motim no Rio
DA REDAÇÃO
Na rebelião mais violenta dos
últimos cinco anos, 30 presos
foram mortos na casa de custódia de Benfica, no Rio, em junho do ano passado. Na batalha entre duas facções criminosas, que durou 61 horas, foi assassinado também um agente
penitenciário.
Os cadáveres foram encontrados aos pedaços, o que chegou a dificultar a contagem e a
identificação das vítimas.
No segundo maior motim,
em abril de 2002, 27 presos foram mortos -um deles decapitado-, no presídio Doutor
José Mário Alves da Silva, em
Porto Velho (RO). No local, conhecido como Urso Branco, já
foram mortos ao menos 78 detentos desde maio de 2001. A
última grande rebelião deixou
15 vítimas, em abril de 2004.
A unidade de Puraquequara,
em Manaus (AM), sofreu um
motim sangrento em junho de
2003, quando 13 presos foram
mortos, após a transferência
para o local de sete detentos de
outra penitenciária.
Em São Paulo, a rebelião
mais violenta desta década
ocorreu no presídio Mário de
Moura Albuquerque, em Franco da Rocha, em novembro de
2002 -foram mortos dez presos. Em 1999, em Pirajuí, 13 detentos foram queimados vivo.
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