São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 2005

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MEMÓRIA

Guerra de facções deixou 31 mortos em motim no Rio

DA REDAÇÃO

Na rebelião mais violenta dos últimos cinco anos, 30 presos foram mortos na casa de custódia de Benfica, no Rio, em junho do ano passado. Na batalha entre duas facções criminosas, que durou 61 horas, foi assassinado também um agente penitenciário.
Os cadáveres foram encontrados aos pedaços, o que chegou a dificultar a contagem e a identificação das vítimas.
No segundo maior motim, em abril de 2002, 27 presos foram mortos -um deles decapitado-, no presídio Doutor José Mário Alves da Silva, em Porto Velho (RO). No local, conhecido como Urso Branco, já foram mortos ao menos 78 detentos desde maio de 2001. A última grande rebelião deixou 15 vítimas, em abril de 2004.
A unidade de Puraquequara, em Manaus (AM), sofreu um motim sangrento em junho de 2003, quando 13 presos foram mortos, após a transferência para o local de sete detentos de outra penitenciária.
Em São Paulo, a rebelião mais violenta desta década ocorreu no presídio Mário de Moura Albuquerque, em Franco da Rocha, em novembro de 2002 -foram mortos dez presos. Em 1999, em Pirajuí, 13 detentos foram queimados vivo.


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