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FAB nega que controle seja inseguro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A FAB nega que o espaço aéreo brasileiro seja inseguro e atribuiu as falhas
apontadas nos documentos reservados aos quais a
Folha teve acesso a questões pontuais.
Segundo a Aeronáutica,
uma prova da segurança
do espaço aéreo brasileiro
foi a eleição em 2007 do
Brasil para o primeiro grupo do conselho da OACI
(Organização de Aviação
Civil Internacional, uma
espécie de ONU dos sistemas aéreos nacionais do
mundo).
Em nota oficial, a FAB
listou os esforços que alega fazer para melhorar a
infra-estrutura do controle aéreo.
Entre eles, citou a contratação de 220 controladores da reserva, civis e
militares, e a formação de
outros 305 nos últimos
dois anos. Também relacionou a inauguração do
Laboratório de Simulação
de Controle de Tráfego
Aéreo, com capacidade de
treinamento para 768 profissionais por ano.
A FAB afirmou que, desde o caos aéreo que teve
seu apogeu em 2007, passou a pagar cursos de idiomas e de formação de instrutores e monitores.
Segundo a Aeronáutica,
foram modernizadas as
torres de controle dos aeroportos de Congonhas e
do Galeão, com a "integração de sistemas e a redução de equipamentos na
sala de controle".
Outra medida tomada
pela FAB, segundo a nota,
foi a implementação do
Programa de Garantia da
Qualidade no Controle no
Espaço Aéreo, com o objetivo de verificar se os serviços prestados atendem a
lei em em vigor.
A Aeronáutica citou ainda a evolução dos sistemas
de 17 radares, a implantação de equipamentos novos em Campo Grande e a
modernização do ACC
(Centro de Controle de
Área) de Curitiba.
Ao comentar os incidentes citados pela Folha, disse, por exemplo, que as comunicações "são afetadas
por fenômenos meteorológicos, interferências, posição e altitude da aeronave, bem como tipo de
equipamento utilizado a
bordo".
(AG)
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