São Paulo, segunda-feira, 15 de junho de 2009

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Custo de material e busca por estágio estão entre as dificuldades

DA SUCURSAL DO RIO

Filho de um auxiliar de serviços gerais e de uma empregada doméstica, Osmar Galvão, 23, conta que ingressou no curso de publicidade da PUC do Rio com medo da recepção que teria dos colegas, já que a universidade atrai alunos das escolas privadas mais caras da cidade.
"A gente chega às vezes com uma visão de que vai encontrar apenas mauricinhos chatos e acaba se afastando. Mas fui muito bem acolhido."
Ele se forma neste ano e afirma que, sem bolsa integral, seria impossível pagar a mensalidade de R$ 1.800, já que as rendas do pai e da mãe, somadas, não chegam à metade disso.
Quando foi procurar estágio, Galvão teve mais dificuldades que os colegas. "A base cultural, como ter feito intercâmbio e falar bem inglês, faz diferença. Mas consegui um estágio onde recebo um salário mínimo."
No caso de Renan Muralho Pereira, 20, a bolsa do ProUni possibilitou que ele cursasse medicina na Anhembi Morumbi, de São Paulo. É o primeiro da família a ingressar numa universidade.
Mesmo sem pagar mensalidade, Pereira ainda tem de arcar com outros custos, como os relativos ao material. Ele recebe da universidade uma bolsa de R$ 300, mas nem sempre o dinheiro é suficiente. A solução é usar ao máximo a biblioteca.


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