São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 2002

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Empresa fica sozinha na disputa de blitz eletrônica de anúncios

JOÃO CARLOS SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

Três das quatro empresas que estavam na disputa do serviço de blitze eletrônicas contra propaganda ilegal da Prefeitura de São Paulo foram inabilitadas da licitação na sexta-feira. A decisão ocorreu antes da fase final da licitação - a abertura das propostas de preço e escolha pelo menor valor.
A licitação envolverá um contrato de até R$ 1,68 milhão com a administração municipal. Além do valor, a empresa que vencer a disputa ainda poderá receber até R$ 46 por multa paga de anúncios ilegais.
Com a decisão da semana passada, ocorrida em uma etapa em que ainda estava sendo analisada a capacidade técnica das empresas e os documentos apresentados, apenas a Trends Engenharia permanece na disputa.
Das três empresas eliminadas, duas -Consladel e Engebras- declararam que recorrerão na prefeitura contra a decisão.
Segundo a administração, as empresas foram inabilitadas porque não comprovaram possuir os equipamentos exigidos na licitação. A Profimat, terceira empresa eliminada, concordou com a decisão. Ela não apresentou uma certidão de débito como foi exigida no edital da concorrência, segundo José Dantas de Mello Filho, diretor de engenharia e negócios da empresa de telecomunicações.
Só após a avaliação dos recursos da Consladel e Engebras é que a licitação poderá chegar à fase seguinte e final -a da abertura da proposta de preço de uma ou mais empresa.
A previsão é que isso ocorra até a próxima sexta-feira, e o serviço seja iniciado no mês que vem.

Satélite
A concorrência prevê uso de equipamentos e até satélites na fiscalização de anúncios ilegais. A avaliação da administração é que exista na cidade 4 milhões de peças publicitárias -de faixas simples a painéis eletrônicos.
Dessas, apenas 73 mil tem cadastro na prefeitura, segundo a Secretaria de Implementação das Subprefeituras.
O novo sistema permitirá registrar imagens dos anúncios irregulares e ampliar em até 30 vezes o número de multas aplicadas contra os anúncios ilegais este ano.
Segundo dados da prefeitura, neste ano, até julho, 3.000 multas foram emitidas. Com a nova fiscalização, a previsão é que seja emitidas entre 60 mil e 90 mil multas em seis meses.


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