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Empresa fica sozinha na disputa de blitz eletrônica de anúncios
JOÃO CARLOS SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
Três das quatro empresas que
estavam na disputa do serviço de
blitze eletrônicas contra propaganda ilegal da Prefeitura de São
Paulo foram inabilitadas da licitação na sexta-feira. A decisão ocorreu antes da fase final da licitação
- a abertura das propostas de
preço e escolha pelo menor valor.
A licitação envolverá um contrato de até R$ 1,68 milhão com a
administração municipal. Além
do valor, a empresa que vencer a
disputa ainda poderá receber até
R$ 46 por multa paga de anúncios
ilegais.
Com a decisão da semana passada, ocorrida em uma etapa em
que ainda estava sendo analisada
a capacidade técnica das empresas e os documentos apresentados, apenas a Trends Engenharia
permanece na disputa.
Das três empresas eliminadas,
duas -Consladel e Engebras-
declararam que recorrerão na
prefeitura contra a decisão.
Segundo a administração, as
empresas foram inabilitadas porque não comprovaram possuir os
equipamentos exigidos na licitação. A Profimat, terceira empresa
eliminada, concordou com a decisão. Ela não apresentou uma
certidão de débito como foi exigida no edital da concorrência, segundo José Dantas de Mello Filho,
diretor de engenharia e negócios
da empresa de telecomunicações.
Só após a avaliação dos recursos
da Consladel e Engebras é que a licitação poderá chegar à fase seguinte e final -a da abertura da
proposta de preço de uma ou
mais empresa.
A previsão é que isso ocorra até
a próxima sexta-feira, e o serviço
seja iniciado no mês que vem.
Satélite
A concorrência prevê uso de
equipamentos e até satélites na
fiscalização de anúncios ilegais. A
avaliação da administração é que
exista na cidade 4 milhões de peças publicitárias -de faixas simples a painéis eletrônicos.
Dessas, apenas 73 mil tem cadastro na prefeitura, segundo a
Secretaria de Implementação das
Subprefeituras.
O novo sistema permitirá registrar imagens dos anúncios irregulares e ampliar em até 30 vezes o
número de multas aplicadas contra os anúncios ilegais este ano.
Segundo dados da prefeitura,
neste ano, até julho, 3.000 multas
foram emitidas. Com a nova fiscalização, a previsão é que seja emitidas entre 60 mil e 90 mil multas
em seis meses.
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