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Plantão Médico
Risco de morte em obeso operado é menor
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
Um estudo sobre obesos e
muito obesos operados do coração mostra menor risco de
morte aos simpáticos gordinhos após a cirurgia do que
aos pacientes de peso normal.
Essa observação contraria
estudos que associaram o excesso de peso a fatores de risco para morte precoce.
A pesquisa, com 1.676 pacientes (551 com peso normal;
824 com sobrepeso e 292 obesos ou muito obesos), analisa
o impacto da obesidade no resultado do tratamento da insuficiência coronária pela cirurgia de ponte de safena.
No "European Heart
Journal" de junho, o médico
Heinz Buettner, do Centro
Cardiológico de Krozingen,
Alemanha, e colaboradores
relatam que, após três anos
de acompanhamento pós-operatório, o número de
mortes nos obesos e muito
obesos foi a metade do número de mortes de pacientes
com peso normal.
O estudo descreve apenas
a associação entre obesidade
e sobrevida após a cirurgia
de revascularização do miocárdio, sem identificar a causa
do resultado favorável ao obeso nos primeiros três anos do
período pós-operatório. Entre
as hipóteses para o resultado
está o fator idade, já que os
obesos são mais jovens.
Estudo de 2001, feito no
pronto-socorro da Clínica
Mayo, em Rochester (EUA),
relacionando obesidade à idade de pacientes atendidos
com infarto mostra que os pacientes obesos e com sobrepeso eram mais jovens que os infartados de peso normal.
julio@uol.com.br
TESE DE DOUTORADO DE
MÉDICO VIRA LIVRO
A Editora Casa do Psicólogo (0/xx/11/3034-3600)
lançou o livro "Um Monge
no Divã", do médico David
Léo Levisky. A obra, com
prefácio de Renato Mezan,
é a tese de doutorado do
autor com base na autobiografia do monge Guibert de Nogent, que viveu
na França de 1055 a 1125.
Levisky analisa aspectos
da transição da infância e
da adolescência de Guibert para a vida adulta.
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