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Juiz livra três flagrados no teste do bafômetro
DO "AGORA"
Três motoristas reprovados no teste do bafômetro em uma blitz na rodovia Anhangüera, região de
Jundiaí (58 km de SP), se
livraram de responder a
processo judicial. O juiz
Mauricio Garibe, da 1ª Vara Criminal, considerou
que, sem o exame de sangue, "é inviável o prosseguimento da ação".
Além de rejeitar as três
denúncias da Promotoria,
Garibe determinou, na semana passada, que o valor
pago da fiança após a detenção deve ser devolvido.
O trio, que não se conhece, foi parado pela Polícia
Rodoviária em uma blitz
no dia 29 de junho -dez
dias após o início da lei seca. Levados à delegacia,
um comerciante e um vendedor foram liberados
após pagar fiança. Sem dinheiro, uma secretária foi
parar na cadeia por dirigir
com oito decigramas de álcool por litro de sangue.
Procurada, ela não quis falar. "É muito duro." A partir de seis decigramas por
litro de sangue (ou dois
chopes), o motorista é preso e pode ser condenado a
até três anos de detenção.
A fiança é de até R$ 1.200.
"A lei é mais específica
do que antes e exige comprovação por intermédio
do exame de sangue", disse o juiz à reportagem.
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