São Paulo, sábado, 15 de agosto de 2009

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Plano médico de empresa volta a exigir carência

Ficou para outubro a entrada em vigor de regras que beneficiavam associados

Seguradoras poderão limitar o atendimento dos empregados que aderirem ao plano de saúde fora do mês de aniversário do convênio

DO "AGORA"

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) adiou a entrada em vigor das novas regras dos planos de saúde empresariais e por adesão (os de sindicatos e de associações).
As exigências começariam hoje, mas, como as operadoras haviam pedido mais tempo, as novas normas valerão no dia 15 de outubro. No novo texto, a agência recua quanto à isenção de carência para planos empresariais com mais de 30 vidas.
A primeira versão das normas, publicada há 30 dias, previa que as operadoras que oferecessem planos empresariais com mais de 30 vidas não poderiam cobrar carência ou dar cobertura parcial no caso de doença preexistente.
Agora, a isenção de carências será apenas para os funcionários ou dependentes que aderirem ao plano de saúde no mês do aniversário do contrato da empresa com o convênio.
Se a data de aniversário for dia 1º de agosto, o trabalhador terá todo esse mês para aderir ao plano. Mas, se entrar na empresa em outubro ou em março do outro ano, poderá esperar para ter todo o atendimento.
A nova restrição também se aplica para doenças ou lesões preexistentes, ao contrário do que exigia o texto anterior.
Antes das novas regras, apenas os planos empresariais com mais de 50 vidas eram proibidos de ter carência.
"Piorou a situação dos conveniados, já que a carência é de até dois anos", reclama a advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Daniela Trettel.
A principal mudança é que, a partir de outubro, todos os planos de saúde coletivos só poderão ter reajuste a cada 12 meses -isso valerá a partir da renovação ou em contratos novos.
Hoje, há cerca de 39,5 milhões de clientes de planos de saúde coletivos (empresariais ou de associações) no país. (PAULO MUZZOLON E LUCIANA LAZZARINI)


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