São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 2011

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FOCO

Prática de ioga na Fundação Casa deve chegar às prisões

GABRIELA YAMADA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO


Cinco horas por semana que, além de promoverem o encontro do indivíduo com ele mesmo, estimulam a serenidade e melhoram o sono.
Esses benefícios, produzidos por práticas como ioga e meditação, estão sendo descobertos por 700 adolescentes de 12 unidades da Fundação Casa no Estado de São Paulo. Agora, a OAB de Ribeirão Preto quer implantar o projeto em prisões da região.
Quem acompanha diz que há importante mudança de atitude dos internos.
Carlos Alberto Robles, tutor de ioga nas unidades, diz que os jovens estão mais abertos ao diálogo e, com isso, amadurecendo. "Eles começam a ter percepções diferentes sobre suas vidas."
Para Christian Lopes, diretor da Unidade de Internação Paulista, na Vila Maria (zona norte de SP), onde a ioga é praticada há um ano, os benefícios vão além.
"Estar privado de liberdade no auge da adolescência não é algo fácil de lidar. Houve melhora em todos os aspectos do comportamento."
Cesar Deveza, professor de internos em São Paulo, coordena projeto de pesquisa no Incor para estudar a redução na reincidência dos praticantes. Os resultados do Projeto Yam devem sair neste ano.
Inspirada nos exemplos, a OAB de Ribeirão Preto quer implantar a prática de meditação entre os presos da cidade e de Serra Azul, e com internos da Fundação Casa. A advogada Raquel Benscik Montero toca o projeto.


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