DA REPORTAGEM LOCAL

Todos os professores da rede estadual de São Paulo em início de carreira recebem quatro gratificações quando começam a trabalhar. Isso representa um acréscimo de R$ 329 em seu salário bruto.
Essa é a explicação da Secretaria Estadual de Educação para a baixa remuneração dos docentes.
Mesmo com a gratificação, o salário paulista continua abaixo da remuneração paga no Acre sem o bônus: R$ 1.295 contra R$ 1.580. Os professores acreanos em início de carreira recebem, ainda, 7% de gratificação.
O Acre lidera o ranking dos melhores salários entre os Estados; São Paulo, mesmo tendo o maior Orçamento entre todos, aparece na oitava colocação.
Na quarta-feira, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou um plano de valorização dos funcionários, elaborado pela Secretaria de Educação, que prevê a incorporação de uma dessas gratificações, chamada de Prêmio de Valorização.
Isso significará um aumento de R$ 53 mensais na remuneração do docente. As gratificações, no entanto, não contam para o cálculo da aposentadoria.
O projeto da secretaria ainda precisa da sanção do governador José Serra (PSDB). As gratificações serão pagas no mês seguinte à sanção do governador.

Função
O plano inclui, ainda, o pagamento de 30 dias da licença-prêmio em dinheiro, a instituição da Gratificação de Função para professor-coordenador, vice-diretor e secretários de escola; e a ampliação da Gratificação de Representação para diretores e supervisores.
O custo dessa mudança, de acordo com a secretaria, será de R$ 660,6 milhões, o equivalente a 7,7% da folha de salários da pasta. (DT)


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