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Proprietário diz que há outras prioridades
DA REPORTAGEM LOCAL
"É um absurdo", diz o advogado Arlindo Siracusa Filho, 59, dono de um apartamento na praia das Astúrias,
no Guarujá, e contrário à medida que pretende impedir o
uso de cadeiras e guarda-sóis
vazios para guardar lugar na
areia para quem chega à
praia mais tarde.
"Deveriam se preocupar
com outras coisas, a [falta de]
segurança, ruas e praias sujas, os peixeiros que vendem
peixe no local e jogam as vísceras na água, a iluminação
[precária]", queixa-se.
O engenheiro Arnaldo
Klepacz, 54, também dono
de um imóvel nas Astúrias,
defende um meio-termo. "A
alta temporada mesmo é entre os dias 20 de dezembro e
5 de janeiro. Poderia haver
um número limite [de guarda-sóis] apenas nos dias congestionados."
Para Klepacz, todos já sofrem com a falta de espaço.
"Está ficando apertado. O
pessoal exagera no número
de guarda-sóis."
José Bezerra Leite, 72, outro proprietário de imóvel na
mesma praia, elogiou a medida. "Eu acho uma boa. Depois das 9h, geralmente, já
está tudo lotado."
A estudante Amanda Souza, 22, concorda. "Às vezes a
pessoa nem usa [o lugar que
guardou]", diz ela, que costuma conseguir um lugar com
os barraqueiros. "Eu tenho o
privilégio de ter piscina, então, se não acho lugar, volto
para casa", diz.
(MARIANA BARROS)
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