São Paulo, quinta-feira, 16 de janeiro de 2003 |
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TRECHO Leia abaixo o diálogo entre o traficante Derico e um policial não identificado: Derico - Fala aí. Policial - Alô. Derico - Eu não falei que iria pegar sua situação quando você saísse? Policial - Oi. Derico - Eu não falei que iria pegar sua situação assim que você saísse? Policial - Fala. Derico - Aqui de Camará, pô. [ouvem-se tiros] Peraí, não mata agora, não. Tá escutando? Policial - Alô, fala aí. Derico - É o X de vocês. Fala com ele pela última vez. Fábio Pereira - Eu não entreguei ninguém não, mano. Você sabe que eu não entreguei, pode falar com ele aí. Derico - Escutou? É um dos teus, pô. Policial - Não é, não. Estou honrando minha palavra de que vocês estão matando um inocente. Pode matar. Pode matar à vontade. Derico - Calma, calma. Policial - Tá tranquilo. Você não está acreditando na minha palavra. Derico - Não, pô. É mais um que vai. Policial - Você pode matar, pode matar à vontade, mas eu vou mostrar pra vocês quem é no próximo plantão. Você mata ele aí, pode matar à vontade, é contigo mesmo. [Ouvem-se dois tiros] Matou? Derico - Tranquilo, tá maneiro. É mais um. Texto Anterior: Primeira eleição foi aos 23 anos Próximo Texto: Entenda o caso Índice |
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