Pista foi reaberta para os carros às 17h de ontem; hoje, uma das três faixas da pista local também será liberada, às 5h

CET registra lentidão no tráfego acima da média pela manhã e no início da tarde no primeiro dia útil após o acidente nas obras do metrô

DA REPORTAGEM LOCAL

A pista expressa da marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, foi liberada ontem às 17h entre a ponte Eusébio Matoso e a rua Sumidouro.
Uma das três faixas da pista local seria liberada hoje às 5h. Guindastes continuarão a trabalhar nas outras duas faixas. Não há previsão para a liberação total da pista.
Com a marginal interditada -o fechamento foi às 22h20 de sexta-, os índices de lentidão ficaram acima da média durante a manhã e o início da tarde ontem, primeiro dia útil após o acidente na futura estação Pinheiros da linha 4 do metrô.
A CET monitora os índices de lentidão na cidade das 7h às 20h, com boletins a cada meia hora. O maior volume de trânsito registrado ontem foi às 19h: 88 km de lentidão, abaixo da média do horário para segundas-feiras em janeiro, de 98 km.
Os índices ficaram acima da média do horário das 7h às 14h.
Porém, mesmo nos horários de pico, a lentidão ontem foi menor que a registrada fora do período de férias escolares.
De acordo com o prefeito Gilberto Kassab (PFL), a interdição ocorreu por segurança. Segundo ele, técnicos do Metrô estudavam se o túnel que passa abaixo do rio Pinheiros havia sido afetado pelo desmoronamento. Também foi feito um reforço no concreto do túnel. A liberação da pista ocorreu após a confirmação de que o concreto havia secado.
Kassab descartou a antecipação da volta do rodízio de veículos, como ele mesmo havia cogitado no fim de semana. "Não tendo rodízio dá facilidade às famílias de se integrarem no transporte solidário", disse.
Por conta da interdição na marginal, a Secretaria da Segurança Pública de SP reforçou seu efetivo policial ontem.
De acordo com o órgão, 1.500 homens estiveram nas ruas da capital, numa operação que visa inibir o número de assaltos, que, geralmente, aumenta onde há grande fluxo de pessoas. (EVANDRO SPINELLI E KLEBER TOMAZ)


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