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OUTRO LADO
Faculdades fazem críticas
da Reportagem Local
Faculdades de São Paulo mal
avaliadas pelo MEC discordam
dos critérios adotados.
Para a diretora da faculdade de
Comunicação da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo),
Cleide Biancarde, a análise foi
muito técnica. "Eles contaram
quantos computadores há para
cada aluno, mas não avaliaram
nossa formação humanística, que
é muito importante no mercado".
O MEC considerou o projeto
pedagógico e as instalações físicas
do curso de jornalismo da Unesp
insuficientes.
O pró-reitor de graduação da
Uniban (Universidade Bandeirante), Oscar Hipólito, também
não esperava o resultado de três
conceitos "condição insuficiente"
no curso de jornalismo.
"No final de 98, nosso curso foi
avaliado para obter o reconhecimento e recebemos nota B. Não
fez um ano, eles voltam ao local e
dão este conceito baixo. Não entendo que critérios foram usados
dessa vez", diz.
Marília Ancona Lopes, vice-reitora da Unip -cujo curso de economia foi considerado insuficiente nas categorias projeto pedagógico e instalação- diz que a instituição pecou pelo excesso.
"O MEC disse que nossa carga
horária para o curso era excessiva.
Na minha opinião, isso deveria
ser encarado como uma vantagem", afirma Lopes. Quanto à
avaliação das instalações físicas,
ela diz que na época da visita do
MEC o curso era realizado num
campus menor, cuja mudança já
foi providenciada.
O curso de economia da FMU
recebeu conceito "insuficiente"
em professores e instalações.
"Estamos contratando professores e ampliando a biblioteca e o
laboratório de computação", afirma o assessor da reitoria Luiz Licco Netto.
O coordenador de curso de jornalismo da PUC-SP, Ênio Lucciola, diz que a avaliação é uma "piada de mau gosto". O jornalismo
da PUC teve dois conceitos considerados insuficientes.
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