São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2000


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Unip não teme votação

da Reportagem Local

O empresário João Carlos Di Gênio, dono da Unip (Universidade Paulista), afirma que a decisão do Tribunal Regional Federal de impedir o conselheiro Yugo Okida de votar no caso Uniban não vai interferir na decisão do CNE (Conselho Nacional de Educação). "O voto de apenas um conselheiro não tem tanto peso assim", diz Di Gênio.
"A Uniban está querendo transformar esse caso em uma guerra entre duas instituições particulares de ensino. Acho até positivo que o nosso vice-reitor não participe dessa votação, para não haver dúvidas sobre a decisão", diz o empresário.
Ele afirma, no entanto, que uma decisão a favor da Uniban no Conselho pode abrir um precedente perigoso e provocar uma expansão descontrolada de cursos. "A permissão para abertura de um curso da Uniban em Osasco significa que as universidades podem abrir cursos em suas áreas de influência. Se for assim, nós da Unip poderemos abrir cursos em 38 cidades paulistas."
Di Gênio explica que a Unip, cuja sede fica na cidade de São Paulo, obteve autorização do CNE para expandir seus campi para outras 10 cidades.
"Temos campi em dez cidades, mas nossa área de influência é em 38. A área de influência, no entanto, não quer dizer que podemos abrir cursos nessas cidades, mas sim que nosso público alvo fica em determinada região", afirma o empresário.


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