São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2000


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Lutador de jiu-jitsu diz que se defendeu

da Sucursal do Rio

O lutador de jiu-jitsu Ryan Gracie, 25, acusado de esfaquear um rapaz na noite de domingo em uma boate na Barra da Tijuca, prestou depoimento ontem e alegou que tentou se defender.
O pai de Ryan, Robson Gracie, presidente da Federação Estadual de Jiu-Jitsu, pediu que o depoimento fosse na chefia de polícia porque o filho estaria sendo ameaçado por amigos de Marcus Vinicius Marins da Rosa, 26.
Segundo testemunhas, Marins teria sido esfaqueado no peito por Ryan depois de uma discussão entre grupos de academias rivais de lutadores de jiu-jitsu.
O lutador contou ao delegado Napoleão Salgado, da 16ª DP, que Marins, junto com um grupo de 15 homens, agrediu um outro rapaz que Ryan teria tentado defender. Segundo ele, o canivete usado na briga pertencia à vítima.
Ryan confirmou que esfaqueou Marins, mas disse que foi um ato de legítima defesa. O pai do lutador disse ter recebido informações de que a vítima teria ligações com um traficante do Méier.
O delegado afirmou que o mandado de prisão preventiva contra Ryan vai ser pedido. O lutador responde a outros três processos por agressão.


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