ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

O negócio de Luiz Périssé Duarte era a engenharia, curso no qual se formou em 1950 pela então Universidade do Brasil, no Rio. Mas, mesmo não tendo sido professor, tinha grande fascínio pela área da educação, que estudava por conta própria.
Durante as décadas de 1960 e 1970, ele foi voluntário em SP da Escola de Pais, entidade que busca conscientizar chefes do lar sobre suas responsabilidades na educação dos filhos.
Nascido em Miracema, no Rio, era filho de um fazendeiro. Morou um tempo em Campos, antes de ir estudar na capital fluminense.
Logo que formado, veio para SP, onde passou a trabalhar, na companhia Fábio Bastos, como engenheiro de instalações industriais.
Saiu para montar a própria empresa, na mesma área. Dedicou-se a ela até o fim da carreira -aposentou-se há uns dez anos, mas vez ou outra ainda dava consultorias.
Só parou mesmo há uns cinco anos. Segundo o filho, também chamado Luiz, o pai passou a sofrer de uma síndrome do tipo Alzheimer.
Homem bem-humorado e de trato fácil, gostava de viajar, especialmente para a França -a origem do seu nome vem do sul do país.
Luiz morreu na quinta, devido a uma pneumonia. Estava hospitalizado desde março do ano passado. Teve dois filhos e quatro netos.
A missa de sétimo dia será realizada na quinta-feira, às 10h30, na igreja Nossa Senhora do Brasil, em SP.

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