São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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FOCO

Reforma no Palácio Guanabara resgata azulejos do século 19

DO RIO

Debaixo de camadas de cimento, técnicos que trabalham na restauração do Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, descobriram algumas preciosidades.
Azulejos do século 19 e pisos da época da escravatura, período em que a princesa Isabel viveu na mansão em estilo neoclássico estão sendo recuperados. As peças poderão ser vistas por visitantes quando o imóvel for reaberto, após o restauro, em julho.
O palacete instalado em Laranjeiras, na zona sul da cidade, foi um presente de casamento do imperador Pedro 2º para a princesa.
Está em obras desde setembro de 2009. O orçamento para que seja feita a reforma é de R$ 16 milhões.
Dos telhados, que tinham goteiras, aos jardins desenhados pelo paisagista francês Paul Villon, tudo está passando por uma faxina.
Quem passa em frente ao imóvel já pode ver a primeira mudança. Depois de vários anos pintado de branco com detalhes em cinza, ele voltou ao seu tom ocre original.
Instalações elétricas e hidráulicas também estão sendo refeitas -quem circulou pelo local nos últimos anos lembra-se dos grandiosos salões cheios de divisórias, com uma enormidade de fios embaralhados pelo chão.
"Tem muita história surgindo com a restauração. Os pisos originais são um exemplo. Vamos colocar uma proteção de vidro em alguns trechos para que as pessoas possam ver como eles eram originalmente", afirmou à Folha o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner.
Cerca de cem especialistas trabalham na restauração do Palácio. Desde 1889, quando deixou de ser o Paço Isabel e passou a ser chamado de Palácio Guanabara, esta é a quinta vez que é reformado.


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