São Paulo, domingo, 16 de abril de 2006

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Prefeitura afirma que conserva o patrimônio

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo diz tomar várias medidas para preservar os sítios arqueológicos e bens históricos da cidade. O DPH (Departamento do Patrimônio Histórico) cita como exemplo o encaminhamento do pedido de cadastramento do sítio Petybon, na Lapa (zona oeste), onde era a fábrica de louça Santa Catarina.
O DPH cita também a adoção de diretrizes em resoluções de tombamento e de regulamentação de áreas envoltórias que obrigam empreendimentos imobiliários novos em áreas com potencial arqueológico a fazer pesquisas de avaliação com arqueólogos ou empresas de pesquisa do setor.
Ele cita como exemplos o centro velho (que tem proposta de tombamento em andamento) e a construção da linha 4 do Metrô e do novo prédio do Tribunal de Justiça, na rua Tabatinguera.
Parte do material retirado de sítios da capital é armazenado pelo DPH. Segundo Walter Pires, diretor do órgão, o material está armazenado no Solar da Marquesa de Santos. "Os pesquisadores tem acesso [ao material], a partir de autorização. Já houve exposições do DPH ou de outras instituições que contaram com itens desses acervos. Outras exposições em programação prevêem o uso de peças arqueológicas."
De acordo com Pires, estão previstas, com recursos do BID e da prefeitura, obras de restauro e conservação do Solar da Marquesa, no centro. "Estão sendo pleiteados recursos para as melhorias nas condições das reservas técnicas desse edifício."


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