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Prefeitura afirma que conserva o patrimônio
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo diz
tomar várias medidas para preservar os sítios arqueológicos e
bens históricos da cidade. O DPH
(Departamento do Patrimônio
Histórico) cita como exemplo o
encaminhamento do pedido de
cadastramento do sítio Petybon,
na Lapa (zona oeste), onde era a
fábrica de louça Santa Catarina.
O DPH cita também a adoção
de diretrizes em resoluções de
tombamento e de regulamentação de áreas envoltórias que obrigam empreendimentos imobiliários novos em áreas com potencial arqueológico a fazer pesquisas de avaliação com arqueólogos
ou empresas de pesquisa do setor.
Ele cita como exemplos o centro
velho (que tem proposta de tombamento em andamento) e a
construção da linha 4 do Metrô e
do novo prédio do Tribunal de
Justiça, na rua Tabatinguera.
Parte do material retirado de sítios da capital é armazenado pelo
DPH. Segundo Walter Pires, diretor do órgão, o material está armazenado no Solar da Marquesa
de Santos. "Os pesquisadores tem
acesso [ao material], a partir de
autorização. Já houve exposições
do DPH ou de outras instituições
que contaram com itens desses
acervos. Outras exposições em
programação prevêem o uso de
peças arqueológicas."
De acordo com Pires, estão previstas, com recursos do BID e da
prefeitura, obras de restauro e
conservação do Solar da Marquesa, no centro. "Estão sendo pleiteados recursos para as melhorias
nas condições das reservas técnicas desse edifício."
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