Quando a Giovana nasceu, fez vários exames, mas esse oftalmológico importante não. Ela nasceu com a catarata congênita, mas não detectou na hora.
Ela tinha como se fosse o olhinho sujo. Levei para a pediatra que receitou um colírio. Aí passei 15 dias e nada. Fui em especialistas, me pediram para pingar mais e uns exames. Sabe quando vai de 15 em 15 dias? Aí com o exame de fundo de olho descobriram que ela tinha catarata. E o canal lacrimal era fechado, por isso a infecção.
Me encaminharam para a médica. Ela marcou para operar na semana seguinte o canal, na outra semana já ia operar a catarata de um olho, depois o outro. A Giovana tinha uns quatro meses.
A médica ia colocar uma lente, mas tinha ido aos EUA e lá disseram que criança pula muito e a lente move. Aí ela decidiu operar e colocar óculos. A Giovana começou a usar grau 20. Agora baixou um para 14 e outro 12. Era aquele óculos bem grosso, agora está bem melhor. Ela acostumou tanto com os óculos que só pode tirar quando dorme e quando acorda já começa a procurar por eles.
Agora ela está um pouco estrábica e com problema na pressão do olho, então o mais importante é a pressão. Esse olhinho tá dando muito trabalho. Quanto mais rápido você for ver, melhor. Eu tive sorte porque ela tinha o canal tampado e eu fui atrás, mas se não fosse isso, quando eu ia perceber? Essa lei que obriga o exame é ótima, porque muita coisa pode ser evitada.


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