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Xixi corrói estrutura de viaduto na Bahia
Hábito de urinar no local faz com que Prefeitura de Salvador desembolse R$ 500 mil para recuperar obra
DA AGÊNCIA FOLHA
A Prefeitura de Salvador
(BA) está gastando cerca de R$
500 mil para recuperar um viaduto cujas 14 pilastras foram
desgastadas pela acidez de urina humana.
O superintendente de Conservação e Obras Públicas da
capital baiana, Luciano Valladares, diz que todas as pilastras
do viaduto Luiz Cabral, na região central da cidade, sofreram corrosão por causa do hábito dos frequentadores do entorno de fazer xixi nelas.
Segundo informações do superintendente, a urina foi capaz de provocar a dilatação da
parte metálica das pilastras,
causando a gradual corrosão do
concreto.
As obras devem ser concluídas em maio, de acordo com
Valladares. Até agora, seis pilastras foram recuperadas.
Para evitar que o xixi provoque mais prejuízos à estrutura
do viaduto, o superintendente
afirma que a prefeitura utiliza
na recomposição dos pilares argamassa e pintura resistentes à
corrosão. Armações de aço das
estruturas também estão sendo reforçadas.
Solução do problema
Para ele, a solução do problema não depende da construção
de mais banheiros públicos na
cidade. Valladares afirma que
uma passarela nas proximidades do shopping Iguatemi (próximo ao terminal de ônibus de
Salvador) sofreu com o desgaste nas estruturas mesmo com
um sanitário por perto.
"Se tiver que colocar mictório, haja mictório. É melhor
educar o povo do que colocar
um sanitário em cada esquina",
afirma Valladares.
O caso não é inédito na capital baiana. Cerca de oito passarelas na cidade de Salvador já
foram reformadas por causa de
corrosão provocada por urina,
de acordo com informações do
superintendente.
Reparos por causa de corrosão por urina podem ser necessários em outros locais. A prefeitura, segundo Valladares, está realizando um levantamento
sobre a necessidade de obras de
manutenção em vias públicas
de Salvador.
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