São Paulo, sábado, 16 de abril de 2011 |
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IRMÃS DE CUNHA Acusado de crimes diz que confessou à polícia sob tortura DE SÃO PAULO - O principal suspeito de ter matado duas irmãs adolescentes em Cunha (231 km de São Paulo) disse nesta ontem que confessou o crime sob tortura, segundo seu advogado, João Ayrosa Rangel. O defensor afirmou que Ananias dos Santos, 27, disse que é inocente e que só confessou porque no interrogatório apanhou e sofreu ameaças de morte de policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Guaratinguetá. O advogado de Santos diz que o acusado passará por exames médicos para constatar se houve tortura. Por meio da assessoria da Secretaria de Segurança Pública, o delegado Homero Viela Viera, da DIG, disse que ele "não sofreu qualquer tipo de violência policial nas dependências do departamento". A polícia afirma que ele admitiu ter matado as irmãs porque elas o ridicularizavam. Santos foi preso na segunda-feira, sob suspeita de matar as jovens Juliana Oliveira, 15, e Josely, 16, que ficaram cinco dias desaparecidas até seus corpos serem encontrados. Os corpos das garotas foram localizados por cães farejadores em uma área próxima à casa onde moravam. Segundo a Polícia Civil, só foi possível realizar a localização após o recebimento de uma denúncia anônima. No corpo de Josely foram encontradas marcas de dois disparos, um na cabeça e outro no peito. No corpo de Juliana, foram quatro tiros: três na cabeça e um no peito. Texto Anterior: Mulher é morta por filha e companheiro, afirma polícia do Rio Próximo Texto: Aeroportos estão no prazo, diz ministro Índice | Comunicar Erros |
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