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Terreno foi cedido porque havia risco de invasão, afirma Subprefeitura da Penha
DA REPORTAGEM LOCAL
A Subprefeitura da Penha informou, por meio de assessores, que o terreno da Vila Matilde foi cedido à Associação Paulistana de Condutores de
Transporte Complementar da
Zona Leste porque havia o risco
de ser invadido e transformado
numa favela.
Ainda segundo a assessoria,
os investimentos que estão
sendo feitos pela entidade são
de "conta e risco" de seus dirigentes. O órgão municipal, no
entanto, admite que o acordo
de cessão, formalizado em portaria publicada no "Diário Oficial" da cidade em 5 de abril,
poderá ser prorrogado dentro
dos limites legais.
A assessoria da subprefeitura
diz ainda que a futura construção de uma creche e a criação
de uma escola de futebol na
área justificam o interesse público da cessão.
Sobre as famílias que moravam próximas ao terreno, o órgão municipal diz que apenas
uma delas estava instalada na
área pública. As outras 12, informou, já estavam sob a ameaça de uma reintegração de posse, que, por determinação judicial, deveria ser cumprida até a
terça-feira da semana que vem.
A subprefeitura diz que, pelo
fato de os barracos no terreno
contíguo não estarem em área
de risco, não seria possível usar
o dispositivo pelo qual a prefeitura paga uma quantia em dinheiro às famílias desalojadas.
O projeto da Paulistana referente aos investimentos que já
está realizando no local será
analisado nas próximas semanas para que, em seguida, coloque-se em pauta a possibilidade de assinatura de um termo
de cooperação.
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