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Grevistas da USP preparam protesto hoje na Unicamp
Grupo questiona corte de salário e pressiona por reajustes
DE SÃO PAULO
Servidores, professores e
alunos da USP, Unesp e Unicamp farão uma manifestação hoje, às 12h, na reitoria
da Universidade de Campinas (a 93 km de São Paulo).
O reitor da universidade,
Fernando Ferreira Costa, é
presidente do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas),
que decide sobre os reajustes
salariais dos funcionários
das três universidades.
Os manifestantes querem
pedir a reabertura das negociações e discutir a quebra da
isonomia salarial entre funcionários e professores.
No início do ano, docentes
tiveram um reajuste de 6%,
que não foi dado aos servidores. Em protesto, os funcionários da USP entraram em
greve e, em 8 de junho, invadiram a reitoria depois do
corte do salário de grevistas.
Os grevistas afirmam que o
corte determinado pelo reitor
da USP, João Grandino Rodas, é inconstitucional.
Amanhã, além da manifestação na Unicamp, os grevistas e seus apoiadores prometem fechar o portão da
Universidade de São Paulo a
partir das 6h30.
SAQUES
Na madrugada da última
sexta, moradores do Crusp
(residência estudantil da
USP) invadiram o bandeijão
da universidade, fechado por
conta da greve, e saquearam
alimentos. Durante os períodos de greve, como não há
bandeijões, eles recebem a
comida diretamente da universidade.
Segundo os alunos, o repasse estava atrasado. A direção da USP, no entanto,
afirma que os alimentos já estava liberados e os estudantes não fizeram contato para
retirá-los.
Na mesma sexta-feira, um
protesto de estudantes em
apoio à invasão da reitoria da
universidade reuniu 37 pessoas na avenida Paulista. Os
alunos bloquearam a via,
sentido centro, duas vezes.
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