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OBRA NA REBOUÇAS
Entulho será retirado do rio a partir de agosto
DA REPORTAGEM LOCAL
A remoção de cerca de 3.000 m3
de resíduos de construção carregados da obra do túnel no cruzamento das av. Rebouças e Faria
Lima (zona oeste de SP) para o rio
Pinheiros só deve ser iniciada em
agosto, quase três meses depois
que o problema foi verificado.
A demora se deveu a dificuldades técnicas para retirar o material e discordâncias sobre o volume a ser removido e onde depositá-lo. Não houve enquanto isso,
porém, acréscimo significativo na
quantidade de entulho acumulado, sustenta o gerente da Cetesb
(agência ambiental estadual) em
Pinheiros, Antonio Rivas.
Depois que foi autuada pelo
problema, em 20 de maio, a construtora Queiroz Galvão, contratada pela Prefeitura de São Paulo
para fazer o túnel, instalou na região das obras quatro decantadores que acumulam os resíduos sólidos e impedem que a água da
chuva os carregue para o rio.
O acúmulo de entulho no Pinheiros, cujo volume equivale a
50 caminhões, reduz a capacidade
de vazão do rio, o que favorece
enchentes. A Queiroz Galvão, no
entanto, alega ser responsável só
por cerca de 1.000 m3 de resíduo.
A empresa não deverá ser multada. Ela tem uma semana para
apresentar seu plano de remoção
do entulho e dizer para que aterro
de lixo industrial vai levá-lo. Depois disso, tem mais sete dias para
iniciar o trabalho.
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