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Calçadões do centro de SP
causam problemas para
motoristas e pedestres
DO "AGORA"
A conclusão da abertura
de parte dos calçadões do
centro da capital para os carros está atrasada há mais de
um ano. Já nas ruas exclusivas para pedestres, muitos
camelôs, buracos e desníveis
podem ser encontrados pelo
meio do caminho. A situação
gera reclamações de pedestres e motoristas que transitam na região.
A reportagem percorreu
mais de sete quilômetros
que formam os calçadões de
duas regiões: a área entre a
praça da Sé e o largo São
Bento e o trecho entre o Teatro Municipal e a praça da
República (região central).
Em meados de 2005, a gestão Kassab (DEM) prometeu
que iria terminar, em junho
do ano passado, a implantação de vias para a circulação
de automóveis nos calçadões
das ruas São João, 15 de Novembro e Silveira Martins e
em parte do vale do Anhangabaú.
No entanto, apenas a rua
15 de Novembro sofreu modificações parciais para receber carros.
O motorista Anderson de
Souza, 27, diz que a sinalização sobre a permissão para a
circulação de veículos é confusa na região.
"Os pedestres acham que
carro não pode passar por
aqui. Quando passo com o
veículo da empresa, muitos
ficam revoltados e até batem
na lataria do carro", conta.
O secretário Municipal de
Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, diz
que o atraso na implantação
das vias para carros em trechos de calçadões no centro
foi causado por "alterações
nos projetos e problemas nas
licitações" das obras.
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