São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2008

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outro lado

Empresas dizem que falta transparência

DA REPORTAGEM LOCAL

O Sindag (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola) afirma que as empresas não são contrárias ao processo de reavaliação de agrotóxicos da Anvisa, mas discordam do método de trabalho.
Segundo José Roberto Da Ros, vice-presidente do Sindag, não há regras transparentes que garantam a ampla defesa das indústrias. Ele diz que as empresas não têm acesso aos dados que motivaram o processo de reavaliação dos seus produtos e que também são exíguos os prazos para a formulação de suas defesas.
"Não somos contra [a reavaliação]. Isso já existe há muito tempo, no mundo todo. Pedimos para suspender as reavaliações até que a Anvisa dê o direito de defesa aos nossos associados", diz Da Ros.
A Anvisa informou que não comentaria a decisão judicial. Segundo a subprocuradora-geral da República Sandra Cureau, a agência cumpriu todos os trâmites do processo.
Da Ros diz que a Anvisa instituiu um comitê de reavaliação dos agrotóxicos, convidou o sindicato para participar, mas, nos últimos dois anos, vem tomando decisões isoladas. "Ela pede os dados, os dados são apresentados, mas a gente fica sem saber se foram aceitos. Depois eles [Anvisa] fazem uma nota técnica com um monte de decisões das quais a gente não participou."


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