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OUTRO LADO
Medida visa evitar erros na definição do sexo, diz autor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para o promotor Diaulas Ribeiro, autor da recomendação
que exige autorização do Ministério Público para a cirurgia
corretiva em casos de má-formação dos órgãos sexuais, a
medida pretende evitar eventuais erros na definição sexual
das crianças.
Ribeiro citou o caso de um
rapaz de 20 anos, com características masculinas, que passou
por cirurgia de construção de
vagina quando era bebê.
"A tendência dos médicos é
"fazer" [a cirurgia para transformar a criança em" menina, que
é mais fácil", disse. Apenas casos que oferecem risco à saúde
do paciente, como a possibilidade de câncer nos testículos,
são autorizados por ele.
A medida, para o promotor, impede problemas para os cofres públicos. Como as cirurgias são pagas pelo SUS, em caso de eventual erro médico a União pode ser condenada a indenizar os pacientes lesados.
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