DA REPORTAGEM LOCAL

Oitenta dias após o escândalo que pôs sob suspeita 84 das 93 delegacias de São Paulo por suposto envolvimento com o esquema de recebimento de propina para abrandar a fiscalização na máfia das máquinas caça-níqueis, a Polícia Civil afirma já ter afastado 45 policiais.
Os nomes deles apareceram entre 54 nomes, em envelopes com dinheiro endereçados a distritos policiais no carro do advogado Jamil Chokr. O material foi achado por policiais militares no dia 25 de maio. O veículo, um Vectra blindado, se envolveu num acidente de trânsito após escapar de suposta tentativa de assalto. Chokr alegou que os valores e documentos eram honorários.
Ele está solto, mas a Corregedoria da Polícia Civil investiga o caso. Por conta disso, o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) afastou, até o dia 5 de julho, 20 policiais. No total, 39 investigadores, quatro agentes e dois escrivães deixaram seus cargos de chefia e atividade de rua. Foram transferidos a outros distritos e assumirão trabalhos administrativos até a conclusão do inquérito.


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