DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

As construtoras que tiveram obras vistoriadas, embargadas e autuadas pelo Ibama da Bahia negaram irregularidades e disseram que as licenças foram dadas por órgãos competentes da Prefeitura de Salvador.
A prefeitura disse, por meio de sua assessoria, que já recorreu da autuação aplicada e que as todas licenças municipais autorizadas estão de acordo com a legislação federal.
O arquiteto Luiz Antunes Nery, responsável pela Superintendência de Meio Ambiente, disse que a estrutura de fiscalização da prefeitura consegue atender "adequadamente" a demanda municipal.
"Há sempre pontos a corrigir, mas temos quadros extremamente qualificados, capazes de fiscalizar os mais de 600 empreendimentos que licenciamos desde o ano de 2005", afirmou.
De acordo com Antonio Andrade Neto, diretor da construtora Cyrela Andrade Mendonça e também responsável pelo Brisas Residencial Club, a obra teve início após a obtenção de todas as licenças exigidas pela lei.
"Nós contestamos o embargo e a multa e vencemos. A Justiça deu uma liminar que permitiu a continuidade da obra", disse.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Arc Engenharia, mas ninguém foi encontrado para comentar a multa ao empreendimento Jardim Mediterrâneo.
A Folha também não conseguiu ouvir os representantes da Realeza Construções e Empreendimentos.


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