São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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Madrasta de menina morta no Rio é hostilizada em velório

Criança, atendida por falso médico, tinha guarda disputada

FABIANE ROQUE
DO RIO

O enterro da menina de cinco anos que morreu na sexta-feira, com suspeita de ter sido vítima de maus-tratos, foi marcado por tumulto e hostilização contra a madrasta, Vanessa Marins. Ela não permaneceu no velório devido à reação por parte dos familiares maternos.
Parentes e amigos da mãe da criança, a médica Cristiane Ferraz, que acusa o pai de ter maltratado a menina, gritaram "assassina" para Vanessa, quando ela tentava entrar no velório do cemitério, na Baixada Fluminense.
A madrasta chegou ao local sozinha e foi a única pessoa do lado paterno a comparecer. Questionada sobre a ausência do marido, o serventuário da Justiça André Marins, ela não respondeu -em ocasião anterior, o serventuário negou a agressão.
A criança estava sob os cuidados do pai desde maio, quando a Justiça concedeu a ele guarda provisória de 90 dias por entender que ela sofria de síndrome de alienação parental, quando um dos pais difama o outro.
A menina foi levada três vezes ao hospital RioMar, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, e na última entrada foi atendida e liberada, ainda desacordada, por Alex Sandro Cunha da Silva, um estudante de medicina que trabalhava com registro profissional falso.
Sarita Pereira, médica apontada como responsável pela contratação do estudante, foi presa anteontem, enquanto Alex Cunha permanece foragido. Ao ser presa, Sarita disse ser "uma pessoa honesta". Sua advogada negou que a cliente foi a responsável pela contratação.


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