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Madrasta de menina morta no
Rio é hostilizada em velório
Criança, atendida por falso médico, tinha guarda disputada
FABIANE ROQUE
DO RIO
O enterro da menina de
cinco anos que morreu na
sexta-feira, com suspeita de
ter sido vítima de maus-tratos, foi marcado por tumulto
e hostilização contra a madrasta, Vanessa Marins. Ela
não permaneceu no velório
devido à reação por parte dos
familiares maternos.
Parentes e amigos da mãe
da criança, a médica Cristiane Ferraz, que acusa o pai de
ter maltratado a menina, gritaram "assassina" para Vanessa, quando ela tentava
entrar no velório do cemitério, na Baixada Fluminense.
A madrasta chegou ao local sozinha e foi a única pessoa do lado paterno a comparecer. Questionada sobre a
ausência do marido, o serventuário da Justiça André
Marins, ela não respondeu
-em ocasião anterior, o serventuário negou a agressão.
A criança estava sob os
cuidados do pai desde maio,
quando a Justiça concedeu a
ele guarda provisória de 90
dias por entender que ela sofria de síndrome de alienação parental, quando um dos
pais difama o outro.
A menina foi levada três
vezes ao hospital RioMar, na
Barra da Tijuca, zona oeste
da cidade, e na última entrada foi atendida e liberada,
ainda desacordada, por Alex
Sandro Cunha da Silva, um
estudante de medicina que
trabalhava com registro profissional falso.
Sarita Pereira, médica
apontada como responsável
pela contratação do estudante, foi presa anteontem, enquanto Alex Cunha permanece foragido. Ao ser presa,
Sarita disse ser "uma pessoa
honesta". Sua advogada negou que a cliente foi a responsável pela contratação.
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