São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 2005

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CRIME

Gil Rugai será julgado por júri popular

ALEXANDRE HISAYASU
DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça determinou ontem que o estudante Gil Rugai seja julgado por um júri popular sob a acusação de ter matado o pai, Luiz Rugai, 40, e a madrasta, Alessandra, 33, a tiros. O crime ocorreu em março de 2004, em Perdizes (zona oeste).
O juiz Cassiano Ricardo Zorze Rocha, do 5º Tribunal do Júri, determinou a sentença de pronúncia (levar o réu a júri popular) após analisar os argumentos do Ministério Público e dos advogados de defesa, que alegam que o estudante é inocente.
A data do julgamento ainda não foi marcada, pois os advogados de Rugai podem recorrer da decisão judicial.
Para a promotora Mildred de Assis Gonzales, com a sentença de pronúncia, caberá à sociedade, representada pelos jurados, condenar ou absolver Gil Rugai.
"É claro que o Ministério Público irá lutar pela condenação. Durante o processo foram juntadas inúmeras provas para sustentar a acusação. Todas serão apresentadas ao júri", afirmou.
O advogado de Rugai, Fernando José da Costa, disse que pretende recorrer da decisão no Tribunal de Justiça.
"A sentença de pronúncia não me causa surpresa e nem indignação. Ficarei indignado se um rapaz inocente (Gil Rugai) for condenado pelo júri", disse Costa.

Denúncia
Segundo as investigações da polícia, Gil Rugai, acompanhado de uma pessoa não identificada, matou Luiz Rugai e sua mulher, Alessandra, com tiros de pistola 380, na casa onde moravam.
Rugai, segundo a polícia, foi visto por um vigia saindo do imóvel após os disparos. A arma usada no crime foi encontrada no prédio onde o estudante tinha um escritório, em junho.
O réu está preso desde abril do ano passado.


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