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"Poupatempo social" unificará cadastros
Parceria entre União Européia, prefeitura e fundação Orsa vai reunir dados sobre programas sociais e oferecer oficinas
Também estão previstos tratamento odontológico e psicológico; 1º escritório
será inaugurado na terça, na região central de São Paulo
DANIELA TÓFOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma espécie de "Poupatempo social" será inaugurado, na
próxima terça-feira, pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
em parceria com a União Européia e com o Grupo Orsa. Com
o nome de Escritório de Inclusão Social, a unidade centralizará os programas sociais oferecidos pela prefeitura, Estado
e governo federal e por ONGs.
O primeiro deles ficará no
Glicério, centro da cidade, e
pretende cadastrar, inicialmente, duas mil famílias carentes da região. No escritório, elas
poderão se candidatar a todos
os programas sociais oferecidos, como o Bolsa Família, o
Ação Jovem e o Renda Mínima.
"O objetivo é facilitar o acesso das famílias aos programas e
criar um cadastro único", disse
o secretário de Assistência e
Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro. Outros nove escritórios deverão ser abertos na
região do centro expandido,
mas ainda sem data prevista.
O projeto contará com 15 milhões de euros (cerca de R$ 41
milhões) em 4 anos, divididos
entre a União Européia e a prefeitura. Nesse primeiro ano, está previsto o investimento de
R$ 3 milhões.
Além do cadastro, as famílias
poderão participar de oficinas
voltadas para a formação profissional e receber tratamento
dentário e psicológico, por
exemplo. "Queremos ajudar a
organizar a vida dessa população", afirma Sérgio Amoroso,
presidente do Grupo Orsa. "Facilitaremos o cadastramento
unificando tudo em um lugar
só. Depois, vamos tentar propor modelos de geração de renda e oferecer mais oficinas."
O primeiro "Poupatempo social" funcionará em um galpão
na rua Barão de Iguape, 900, e
terá 27 salas. O atendimento
será para moradores do entorno, que deverão procurar o local das 9h às 18h. Esses grupos
são formados por moradores de
rua ou por famílias que vivem,
em sua maioria, em cortiços,
com baixa ou nenhuma renda.
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