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São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 2003

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LEGISLATIVO

Juiz que tirou vereadora do cargo afirma que é a Justiça Eleitoral que tem de decidir sobre a convocação da suplente

Athiê segue afastada, mas ganha salário

PEDRO DIAS LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz que afastou a vereadora Myryam Athiê (PPS) do cargo decidiu que é a Justiça Eleitoral que tem de definir a extensão de sua determinação. Com isso, segue indefinido se a Câmara Municipal deve ou não convocar a suplente de Athiê, Lídia Corrêa (PMDB), e se tem de manter ou não o gabinete da vereadora afastada.
O mesmo juiz, Valter Alexandre Mena, informou à Câmara que, apesar do afastamento, Athiê deve receber salário. Atualmente, os 18 funcionários do gabinete de Athiê seguem na Câmara, e sua a suplente não foi convocada.
Quando recebeu o ofício com a determinação de afastamento, no dia 7, o presidente da Câmara, Arselino Tatto (PT), apenas proibiu Athiê de exercer qualquer "atividade parlamentar" e questionou o juiz sobre a extensão da medida -a resposta foi a necessidade de consulta à Justiça Eleitoral.
Auxiliada pela divisão do PT e pela ausência de vereadores do PMDB, Athiê conseguiu barrar, anteontem, a investigação que sofria na própria Câmara. Faltaram três votos para aprovar a continuidade do inquérito.


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