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LEGISLATIVO
Juiz que tirou vereadora do cargo afirma que é a Justiça Eleitoral que tem de decidir sobre a convocação da suplente
Athiê segue afastada, mas ganha salário
PEDRO DIAS LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz que afastou a vereadora
Myryam Athiê (PPS) do cargo decidiu que é a Justiça Eleitoral que
tem de definir a extensão de sua
determinação. Com isso, segue
indefinido se a Câmara Municipal
deve ou não convocar a suplente
de Athiê, Lídia Corrêa (PMDB), e
se tem de manter ou não o gabinete da vereadora afastada.
O mesmo juiz, Valter Alexandre
Mena, informou à Câmara que,
apesar do afastamento, Athiê deve receber salário. Atualmente, os
18 funcionários do gabinete de
Athiê seguem na Câmara, e sua a
suplente não foi convocada.
Quando recebeu o ofício com a
determinação de afastamento, no
dia 7, o presidente da Câmara, Arselino Tatto (PT), apenas proibiu
Athiê de exercer qualquer "atividade parlamentar" e questionou
o juiz sobre a extensão da medida
-a resposta foi a necessidade de
consulta à Justiça Eleitoral.
Auxiliada pela divisão do PT e
pela ausência de vereadores do
PMDB, Athiê conseguiu barrar,
anteontem, a investigação que sofria na própria Câmara. Faltaram
três votos para aprovar a continuidade do inquérito.
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