Previsão de queda da demanda de eletricidade é de 4,4% no Sudeste e no Centro-Oeste

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O horário de verão começa à meia-noite de amanhã. Os relógios terão que ser adiantados em uma hora nos Estados do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) e do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal).
À meia-noite do dia 20 de fevereiro, termina o horário de verão, e os relógios terão que ser atrasados em uma hora.
O principal objetivo do horário de verão é reduzir a demanda por energia elétrica. A demanda é a quantidade máxima de energia exigida do sistema elétrico num determinado momento do dia, geralmente das 17h às 22h. Na última terça, por exemplo, a demanda máxima por energia no Sistema Interligado (todo o país menos a região Norte) foi de 62.280 MW (megawatts), às 19h11.
Na média dos últimos dez anos, segundo o Ministério de Minas e Energia, a redução da demanda tem sido de 4,7% durante o horário de verão. Com isso, cerca de 2.000 MW deixaram de ser gerados. De acordo com o ministério, essa quantidade de energia equivale a 65% da demanda do Rio ou 85% da demanda de Curitiba.
Para este ano, a previsão de redução da demanda é de 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 MW), o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), no horário de verão, com dias mais longos, uma parcela do consumo de eletricidade, referente à iluminação, é demandada mais tarde. O efeito disso é não haver a coincidência da entrada da iluminação nas residências com o consumo do comércio e na indústria, nos quais a energia gasta é reduzida após as 18h. Isso alivia a pressão sobre o sistema elétrico.
O horário de verão não é adotado no Norte e no Nordeste porque nessas regiões a quantidade de horas do dia com luminosidade natural varia muito pouco ao longo do ano.


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