São Paulo, domingo, 16 de outubro de 2011 |
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Trabalhadores e empresários divergem sobre horário de verão Alegação de patrões da Bahia é evitar prejuízos nos negócios GRACILIANO ROCHA DE SALVADOR A volta da Bahia ao horário de verão, após oito anos, colocou em lados opostos patrões e empregados. A pedido de empresários baianos, o governador Jaques Wagner (PT) solicitou à presidente Dilma Rousseff que incluísse o Estado entre os que adiantaram em uma hora o relógio. A mudança no horário começou na noite passada e vai durar até fevereiro de 2012. A alegação de industriais e comerciantes da Bahia é que ficar em um fuso diferente dos Estados do Sudeste traz perdas nos negócios. O Fórum Empresarial, entidade que reúne 21 organizações patronais, afirma que a diferença prejudica operações bancárias e de câmbio. Mas a medida desagradou sindicatos, que alegam que os trabalhadores, saindo de casa mais cedo, ficam mais expostos ao risco de assalto. O governador contra-argumentou afirmando que a incidência de crime é maior no final do dia quando, com o horário de verão, haverá luminosidade maior. Um dos focos de insatisfação com a inclusão da Bahia entre os Estados que adotaram o horário de versão são motoristas e cobradores de ônibus de Salvador. O sindicato da categoria afirma que boa parte dos 22 mil trabalhadores do setor serão castigados pela mudança porque terão dificuldades de dormir uma hora mais cedo para começar a trabalhar de madrugada. "Muitos motoristas saem de casa às 2h30 e agora terão de sair ainda mais cedo. Será que o relógio biológico também adianta uma hora?, diz o presidente do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Manoel Machado Neto. Texto Anterior: Balanço oficial da tragédia Próximo Texto: Estações ferroviárias podem ser tombadas Índice | Comunicar Erros |
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