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"Ataque foi gratuito", diz testemunha
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
O estudante de publicidade Luís Henrique, 24,
amigo de Luís, espancado
na Paulista, presenciou as
agressões e disse que elas
foram gratuitas. Os dois
pedem para não serem
identificados.
Folha - Como começou?
Luís Henrique - A gente
tinha saído do Glória [clube GLS], fomos para o
Black Dog e, quando estávamos voltando para casa,
vimos o grupo. Eles estavam rindo. Passaram por
nó, e o menino que estava
com as lâmpadas falou
"Ô". Viramos para ver o
que era. Então, ele bateu a
lâmpada no rosto do Luís.
Os outros começaram a
dar risada. Ele veio com a
segunda lâmpada para jogar no Luís, que foi para cima falando: "Meu, vocês
estão loucos?". Aí, os outros bateram nele. Fiquei
em estado de choque.
Vocês conheciam os outros
agredidos?
Não. Fiquei sabendo
quando fui à delegacia e tinha um dos meninos no
mesmo carro de polícia.
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