São Paulo, terça-feira, 16 de novembro de 2010

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"Ataque foi gratuito", diz testemunha

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

O estudante de publicidade Luís Henrique, 24, amigo de Luís, espancado na Paulista, presenciou as agressões e disse que elas foram gratuitas. Os dois pedem para não serem identificados.

 

Folha - Como começou?
Luís Henrique
- A gente tinha saído do Glória [clube GLS], fomos para o Black Dog e, quando estávamos voltando para casa, vimos o grupo. Eles estavam rindo. Passaram por nó, e o menino que estava com as lâmpadas falou "Ô". Viramos para ver o que era. Então, ele bateu a lâmpada no rosto do Luís. Os outros começaram a dar risada. Ele veio com a segunda lâmpada para jogar no Luís, que foi para cima falando: "Meu, vocês estão loucos?". Aí, os outros bateram nele. Fiquei em estado de choque.

Vocês conheciam os outros agredidos?
Não. Fiquei sabendo quando fui à delegacia e tinha um dos meninos no mesmo carro de polícia.


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