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Exposição no Rio reúne projetos de toda a carreira do paisagista Burle Marx
ANDRÉ ZAHAR
DA SUCURSAL DO RIO
Mesmo quem não sabe já
deve ter pisado, admirado ou
descansado em uma obra do
paisagista Roberto Burle
Marx (1909-1994). O artista,
cujo centenário de nascimento é em 4 de agosto de 2009,
deixou sua "impressão digital" em paisagens em todo o
mundo. Seu trabalho é celebrado na exposição "Roberto
Burle Marx 100 anos: A permanência do instável", aberta
na sexta-feira, no Paço Imperial (centro do Rio).
Projetos públicos e particulares de Burle Marx são exibidos, do primeiro deles -a praça da Casa Forte (1935), em
Recife- ao último, o parque
de Kuala Lumpur (1994).
Destacam-se também as
criações do artista para espaços no Rio (parque do Flamengo, avenida Atlântica, Palácio Gustavo Capanema), em
São Paulo (parque Ibirapuera,
banco Safra), Belo Horizonte
(Pampulha), Paris (sede da
Unesco) e Berlim (Parque Rosa Luxemburgo).
A exposição revela incursões de Burle Marx em outras
áreas, como pintura, tapeçaria, painéis, croquis, gravuras
e obras em vidro.
"Ele foi um desses artistas
totais. A diversidade das obras
impressiona. Em uma produção caudalosa, em vários
meios, há comunicação entre
todas", diz o curador da mostra, Lauro Cavalcanti. A exposição -com entrada franca-
ficará no Rio até março e seguirá para Houston e San
Francisco (EUA). Há planos
de levá-la para São Paulo, Recife e Brasília.
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