São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 2008

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Exposição no Rio reúne projetos de toda a carreira do paisagista Burle Marx

ANDRÉ ZAHAR
DA SUCURSAL DO RIO

Mesmo quem não sabe já deve ter pisado, admirado ou descansado em uma obra do paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994). O artista, cujo centenário de nascimento é em 4 de agosto de 2009, deixou sua "impressão digital" em paisagens em todo o mundo. Seu trabalho é celebrado na exposição "Roberto Burle Marx 100 anos: A permanência do instável", aberta na sexta-feira, no Paço Imperial (centro do Rio).
Projetos públicos e particulares de Burle Marx são exibidos, do primeiro deles -a praça da Casa Forte (1935), em Recife- ao último, o parque de Kuala Lumpur (1994).
Destacam-se também as criações do artista para espaços no Rio (parque do Flamengo, avenida Atlântica, Palácio Gustavo Capanema), em São Paulo (parque Ibirapuera, banco Safra), Belo Horizonte (Pampulha), Paris (sede da Unesco) e Berlim (Parque Rosa Luxemburgo).
A exposição revela incursões de Burle Marx em outras áreas, como pintura, tapeçaria, painéis, croquis, gravuras e obras em vidro.
"Ele foi um desses artistas totais. A diversidade das obras impressiona. Em uma produção caudalosa, em vários meios, há comunicação entre todas", diz o curador da mostra, Lauro Cavalcanti. A exposição -com entrada franca- ficará no Rio até março e seguirá para Houston e San Francisco (EUA). Há planos de levá-la para São Paulo, Recife e Brasília.


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