São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2004

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SP 450

2 milhões são esperados em evento que vai parar a 23 de Maio, será ponto alto das comemorações e terá show de encerramento

Parada unirá gastronomia, esporte e cultura

DA REPORTAGEM LOCAL

"Ítalo-moura-baiana-hispano-gaúcha-nipo-nordestina." É essa São Paulo de muitas caras e muitas opções, retratada pelo compositor Zé Rodrix no hino do aniversário da cidade, que deverá ser levada para a avenida 23 de Maio no dia 25, no evento que deve ser o ponto alto das comemorações da data: a Parada SP 450 Anos.
Das 10h às 18h, a diversidade da cidade vai ganhar 12 estandes, onde será possível provar do sushi à pizza, cortar o cabelo, assistir ao Grupo Pia Fraus de Teatro, praticar ioga, enviar postais criados pelo artista plástico Romero Britto e ter uma camiseta branca grafitada, entre outras atividades.
Do outro lado da via, em 31 carros de som representando as subprefeituras, 93 bandas tocarão do forró ao hip hop, passando pela música erudita e pelo rock.
Os quatro quilômetros da 23 de Maio serão interditados para que as pessoas possam aproveitar um pouco do que a cidade oferece.
Às 16h, começa a parada propriamente dita, e os carros seguem, ao som de músicas "tipicamente paulistanas", para o vale do Anhangabaú, onde um show comandado por Rita Lee, seguido por uma chuva de papéis prateados, encerra as homenagens.
"Aproveitamos os 450 anos para requalificar a cidade, com a qual os moradores têm uma relação de amor e ódio", diz Celso Marcondes, presidente do comitê dos 450 anos e da Anhembi (empresa municipal de turismo). "São Paulo é mais exigente do que uma amante argentina. Primeiro toma tudo o que você tem, para saber se você tem estofo para viver aqui. Caso você tenha o estofo, ela devolve em dobro", disse Rodrix, que nasceu no Rio, mas se disse paulistano por opção. O hino composto por ele foi gravado pela baiana Daniela Mercury.
A expectativa é que 2 milhões de pessoas participem da parada. O investimento foi de R$ 4 milhões: R$ 2,5 milhões foram pagos pela Vivo, e o restante, dividido entre outros patrocinadores.
O único aviso para quem vai à 23 de Maio ou ao Anhangabaú é usar o metrô, para evitar que o congestionamento ofusque a festa. (MARIANA VIVEIROS)


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