São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. SARA LÉLIA DE LA PEÑA DURÃO COELHO (1912-2010) Sarita, as fantasias e os hóspedes ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO Quando era chamada pelo nome com que foi registrada, Sara Lélia de la Peña Durão Coelho nem respondia. Ela gostava que se referissem a ela como Sarita e até batizou a filha com o seu apelido. Nascida em Joinville (SC), Sarita passou a infância em sua cidade natal, onde o avô havia sido prefeito -chamado Abdon Baptista, ele foi ainda governador catarinense e senador da República. A família decidiu se mudar para o Rio. O pai de Sarita, Cipriano de la Peña, foi cônsul da Argentina na cidade. Lá, a moça conheceu Gilberto Durão Coelho, com quem se casou em 1935. Em 1949, o casal veio para São Paulo. Gilberto trabalhou no setor imobiliário, loteou bairros e depois teve uma pequena empresa de iluminação. Sarita, apesar de formada em contabilidade, nunca exerceu a profissão. Costurava muito bem -na juventude, fazia a fantasia de todas as primas para o Carnaval. Havia festa a que ela não ia porque a própria roupa não tinha ficado pronta a tempo, mas as das primas, sim. Era alegre, festeira e adorava dançar. Também gostava de receber gente em casa. Quando o filho estudava, havia fim de semana em que hospedava em casa 18 colegas de faculdade do rapaz. Muito religiosa, rezava todos os dias por pelo menos duas horas antes de dormir. Em setembro, sofreu uma queimadura, cujo tratamento a deixou enfraquecida. Morreu na quarta-feira, aos 98, em decorrência de uma pneumonia. Teve três filhos, três netos e um bisneto. A missa do sétimo dia será amanhã, às 17h, na igreja São José, em São Paulo. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: De novo, a chuva: Represa vaza em Pedreira (SP) e causa erosão Índice | Comunicar Erros

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