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Para ter alimentação saudável, bastam mudanças sutis, dizem especialistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Cortar certos tipos de comida da dieta é coisa ultrapassada.
Segundo nutricionistas, é possível manter a saúde comendo
de tudo, incluindo frituras e doces, desde que com parcimônia.
É também importante ter um
prato variado, para garantir
que todos os nutrientes e vitaminas sejam consumidos.
Não se deve pular as refeições nem os lanches entre elas.
Quem almoça e fica sem comer
até o jantar vai estar com muita
fome e ingerir comida demais
quando finalmente sentar-se à
mesa à noite. Além disso, quando o organismo fica muito tempo sem comida, entende que a
pessoa continuará em jejum e
converte os alimentos ingeridos em reserva de gordura.
O consumo de carboidratos
(como macarrão, pão, pizza e
biscoito), que fornecem energia, deve ser evitado quando a
pessoa estiver reduzindo as atividades, no fim do dia. Se o corpo está em repouso, o carboidrato não se converte em energia e é armazenado no corpo.
"Não é preciso gastar mais dinheiro para ter alimentação
saudável", diz o médico Alexandre Branco, que trabalha com
reeducação alimentar num
posto público de saúde na periferia de São Paulo.
Mastigar com calma, trocar a
carne frita pela grelhada, reduzir sal e açúcar e comer fruta,
verdura e legume são atitudes
que fazem diferença. Não se pode esquecer a atividade física.
A nutricionista Leiko Asakura, 41, que mora na Bela Vista,
região central de São Paulo, faz
questão de que o filho Carlo, 4,
só coma alimentos naturais.
"As crianças desenvolvem os
hábitos a partir da família", explica. Enquanto isso, no jantar,
ele pede mais salada. "Está gostoso, mamãe", diz ele, levando a
colher à boca.
(RW)
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