São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 2005

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Grávida espera mais de 2 horas em ponto

DO "AGORA"

Grávida de sete meses, a operadora de telemarketing Alicéia Machado, 20, foi uma das pessoas que sofreram, ontem, com a demora dos ônibus. Quando falou com a reportagem, ela já estava havia duas horas em pé, em um ponto na estrada da Ligação, no Jabaquara (zona sul).
"Estou com medo de perder o emprego. Liguei para meu patrão dizendo que ia me atrasar. Ele nem quis saber da greve e me deu uma bronca", conta ela.
No ponto desde as 7h, deveria ter entrado no trabalho, em Pinheiros (zona oeste), às 9h, hora em que falava com a reportagem.
Outro que sofreu no mesmo ponto foi o porteiro Altieres da Silva, 21, que havia trabalhado durante a noite e não conseguia voltar para casa. "Fiquei uma hora e meia esperando em outro ponto. Como não passava o ônibus, vim para este e já estou aqui há mais ou menos meia hora. Trabalhei a noite inteira e preciso dormir."
Em outro ponto, próximo dali, a aposentada Ermínia Klesse, 62, corria o risco de perder uma consulta médica em Adolfo Pinheiro, Santo Amaro (zona sul). Ela contou que já estava havia mais de uma hora no ponto, no Jardim Selma (zona sul).


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