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Ministério volta
à Justiça contra
decisões de Maia
ANA PAULA GRABOIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Ministério da Saúde voltou à
Justiça ontem contra três novas
decisões do prefeito do Rio, Cesar
Maia (PFL), que, na avaliação do
ministério, podem atrapalhar a
gestão dos seis hospitais municipais sob intervenção federal.
A nova medida que mais preocupa é o possível corte de salários
de 2.549 funcionários desses hospitais. Além disso, a prefeitura
suspendeu o pagamento de 593
médicos residentes de 16 hospitais da rede municipal e de médicos e funcionários de 102 postos
de atendimento médico (PAM).
Desde quinta passada, início da
intervenção, a gestão de Maia
(reeleito no 1º turno e pré-candidato à Presidência em 2006) tentou suspender o pagamento de
comissão por cargos de chefia de
funcionários de unidades sob intervenção e a entrega de remédio,
mas foi barrada por liminares.
Ontem, os interventores entraram na Justiça após receber ofício
do prefeito que dava 72 horas para o ministério responder se iria
assumir o salário dos 2.549 funcionários das unidades sob intervenção. Para o consultor jurídico
do ministério, Adilson Batista, é
"ameaça de corte de salários".
Maia, no entanto, diz que o ofício só cumpre o que determinaria
o decreto federal que estabeleceu
situação de calamidade pública
na rede hospitalar do Rio. Na interpretação do prefeito, o governo
federal tem que requisitar os funcionários pagos pela prefeitura.
Colaborou Fabiane Leite, da Sucursal
do Rio
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