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Brasil é "nação de não-leitores", diz "The Economist"
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil é chamado de "nação de não-leitores" em reportagem publicada nesta semana
na conceituada revista britânica "The Economist". O texto
justifica o rótulo com base em
um levantamento recente que
põe o país na 27ª posição (em
30) em assiduidade de leitura.
O estudo -cuja autoria não
é explicitada- mostra que o
brasileiro dedica, em média,
5,2 horas semanais aos livros.
A reportagem diz que os altos
preços cobrados pelos volumes
contribuem para o desapego à
leitura. Segundo a "The Economist", a negligência governamental com a educação, que
está na raiz do que descreve como "indiferença aos livros",
vem desde os tempos da escravidão. O problema foi agravado, de acordo com a publicação, pela universalização tardia
(nos anos 90) do primário.
A publicação cita iniciativas
que visam remediar o déficit,
como o Plano Nacional do Livro e Leitura, mas pondera que
é tarefa árdua internalizar o hábito da leitura. Um indício disso é que a venda de livros no
Brasil foi menor em 2004 do
que em 1991.
Motivação para o pedido de
demissão do presidente da Biblioteca Nacional, Pedro Corrêa do Lago, em 2005, a deterioração do acervo por traças é
tratada pela revista como motivo para "vergonha nacional".
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