DA REPORTAGEM LOCAL

A webdesigner Jacqueline Keila Soares da Costa se diz indignada com os serviços da operadora de planos de saúde Dix-Amico. Ela fala em nome de sua mãe, que é cliente da empresa.
A leitora conta que apenas após dois meses de tentativas conseguiu agendar uma consulta para a sua mãe.
"Tenho que ligar cedo pela manhã, às 6h, para tentar agendar uma consulta. Só consegui a especialidade que minha mãe precisava após fazer cinco chamadas", diz.
Segundo Jacqueline, sua mãe é uma senhora de 70 anos e não pode ficar andando sozinha por regiões que nem sequer conhece. Daí a queixa quanto aos consultórios médicos oferecidos pela operadora. "Os médicos que a empresa indicou ficavam muito longe, coisa que, creio eu, um convênio feito para a zona sul deveria rever."

Providência
Ela diz acreditar que outras pessoas passam pelos mesmos problemas e afirma esperar que alguma providência seja tomada.
"Não estamos pedindo nenhum tipo de favor para o plano de assistência médica, pois a mensalidade é paga todo mês, mas o serviço piora a cada solicitação."

Resposta: A Amico informou que contatou a beneficiária no dia 9 de março e "esclareceu o ocorrido", sem dar detalhes. Jacqueline Keila Soares da Costa afirmou à reportagem que, quando sua mãe tentou novamente procurar a empresa para marcar outra consulta, o atendimento foi rápido e a contento. A empresa disse estar à disposição para "esclarecimentos futuros".

LEITORA RECLAMA DE COBRANÇA DA TELEFÔNICA
A médica Leila Harumi Fukuhara afirma que procurou a Telefônica no dia 18 de fevereiro para pedir a troca do plano de 250 minutos para linha controle 80, já que usa poucos minutos, mas que gostaria de manter o serviço Detecta. A atendente, segundo ela, afirmou que não seria cobrada a taxa de adesão de R$ 120,53, mas ela recebeu um boleto nesse valor. Ao mesmo tempo, diz, o Detecta foi cancelado. "Recebi a conta com essa cobrança e um comunicado de que o Detecta foi cancelado, mas cobraram a taxa equivalente aos 30 dias, apesar de ter usado só nove. Acho um absurdo ter de pagar."

Resposta: A Telefônica não respondeu à Folha. A consumidora disse que a empresa se comprometeu a reembolsar os R$ 120,53 de taxa de adesão e a reativar o Detecta.

CONSUMIDORA SE QUEIXA DE ATENDIMENTO DA HP
Cristiane Satomi Ikeda, analista de sistemas, reclama que o notebook HP Pavilion dv5-1140br deu problema em menos de dois meses. Ela comprou o aparelho em dezembro. No dia 3 de fevereiro, contudo, ele apresentou falha no leitor de DVD. "Ficava 40 minutos utilizando o leitor, e o notebook não o reconhecia mais. Eu tinha que desligar e esperar esfriar." A leitora levou o produto para a assistência técnica em 14 de fevereiro. Ela pediu para ser reembolsada e ter o produto devolvido, mas afirma ter dificuldade em ser atendida.

Resposta: A HP Brasil informou que a cliente aceitou a proposta e está ciente dos prazos e processos. Cristiane disse à Folha que o problema ainda não foi resolvido -o prazo, disse, é de 20 dias, a contar do dia 13.


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