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Ministério vê
injustiça
da Reportagem Local
O Ministério da Justiça
considera injusta a inclusão
do Brasil no relatório sobre
problemas no sistema carcerário. De acordo com Licínio Barbosa, presidente
do conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária, "o ministério está
adotando medidas ousadas
visando debelar o problema penitenciário".
A principal medida, explica Barbosa, é a construção de 105 presídios no
país, que serão entregues
até o final de 99. Em 52 dessas obras, o governo federal
está associado aos Estados.
Nas outras, todos os custos
são da União.
Essas obras devem custar
R$ 440 milhões. "É o maior
empreendimento neste setor na história", afirmou.
Outra medida para reduzir o problema é um projeto
de inspeção a todos os presídios do Brasil por membros do conselho, que deve
ocorrer de abril a junho. "O
objetivo é radiografar todos
os problemas para adotar
as melhores providências."
Além disso, o ministério
conta com a reforma do
Código Penal, que aumentaria o leque de penas e diminuiria a quantidade de
presos. Com essas medidas,
o ministério pretende chegar ao ano 2000 com "déficit zero" de vagas.
Barbosa contestou o fato
de a Human Rights Watch
não ter procurado o ministério antes de divulgar o relatório. "Eles marcaram
uma reunião mas não compareceram."
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