LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha Campinas

O Setec (Serviços Técnicos Gerais), da Prefeitura de Campinas (99 km de SP), confirmou ontem a morte do sexto recém-nascido por infecção generalizada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do berçário da Maternidade de Campinas em cinco dias.
Entre os dias 11 e 15 deste mês, o hospital registrou o óbito de oito crianças, duas das quais nasceram mortas.
A direção do hospital de Campinas (99 km a noroeste de São Paulo) não se manifestou sobre as causas das mortes até as 18h10 de ontem.
Segundo o coordenador do berçário da maternidade, Wilson Norato da Silva, o resultado das análises de sangue de todos os bebês deve ficar pronto hoje. "Vamos esperar uma confirmação mais concreta, não falaremos sobre hipóteses", disse.
Silva não quis comentar possíveis causas da infecção. "São infinitas as probabilidades, não dá para fazer um pré-julgamento."
Ele não descartou a possibilidade de contaminação por NPP (nutrição parenteral prolongada) - nutrição proteica aplicada na corrente sanguínea do bebê.
Há um ano, quatro recém-nascidos morreram no hospital e outras oito em vários hospitais. A suspeita é que a causa tenha sido contaminação por NPP.



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