São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 2005

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PANORÂMICA

BELO HORIZONTE


Lojistas negam irregularidades em projeto
A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte negou ontem, em nota oficial, irregularidades no processo de compra de equipamentos para o projeto Olho Vivo, de vigilância eletrônica em pontos comerciais da capital mineira. Afirmou que os produtos foram adquiridos por meio de "processo de compra legal e regular".
No último sábado, a Folha divulgou que uma empresa fantasma -a MF Comercial Distribuidora de Serviços de Informática, de São Paulo- forneceu pelo menos R$ 1,2 milhão em equipamentos para o projeto. Lançado em dezembro, é destaque da gestão Fernando Pimentel (PT). Funciona por convênio entre a prefeitura, que garante os recursos, a câmara dos lojistas, que administra o dinheiro, e o Estado, que entra com a gerência da Polícia Militar.
A pedido do Ministério Público mineiro, que investiga o caso e entrou com ação cautelar pedindo a suspensão dos repasses, a Secretaria da Fazenda de São Paulo levantou a situação da MF. Concluiu que a empresa é "inexistente", sendo "inidôneos todos os documentos emitidos" por ela.
(DA AGÊNCIA FOLHA)


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