São Paulo, sábado, 17 de maio de 2008

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19 policiais de Mogi foram alvo de reportagens

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos 19 policiais civis de Mogi das Cruzes foram alvo de reportagens de Edson Ferraz nos últimos meses.
Assim como informou a Folha em 11 de abril, 13 policiais civis de Mogi das Cruzes são réus em um processo no qual são acusados de formar uma quadrilha para cobrar propinas de donos de prostíbulos, desmanches de carros e também de exploradores de máquinas caça-níqueis.
Segundo a Promotoria, os 13 policiais eram do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), setor de elite da Polícia Civil de Mogi, no período investigado -2002 a 2004. O líder do grupo, segundo a denúncia, é Eduardo Peretti Guimarães, chefe do Garra.
Ontem, ao ser questionado sobre o atentado contra Ferraz, Peretti disse "não saber de nada e que a notícia causava surpresa para ele". Peretti entrou de férias três dias após a Folha revelar a acusação feita pela promotoria contra ele e os seus 12 ex-subordinados.
Nos últimos dias, Ferraz preparava novas reportagens sobre dois policiais civis -Paulo Fernando Nascimento Gonçalves e Hemerson Martins Loureiro- suspeitos de roubar equipamentos de uma rádio pirata em Mogi. Eles foram denunciados à Justiça em 12 de maio.
No terceiro caso, quatro policiais civis -Ricardo de Morais, Antonio Carlos Alves de Mello, Flávio Augusto de Souza Batista e Nilson Barbosa- foram denunciados à Justiça, em 8 de maio, acusados de tentar extorquir R$ 5.000 do dono de uma padaria. O caso também foi divulgado pelo repórter.
Quando sofreu o atentado anteontem, Ferraz tinha no carro documentos sobre essas duas últimas denúncias. (AC)


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