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19 policiais de Mogi foram alvo de reportagens
DA REPORTAGEM LOCAL
Pelo menos 19 policiais
civis de Mogi das Cruzes
foram alvo de reportagens
de Edson Ferraz nos últimos meses.
Assim como informou a
Folha em 11 de abril, 13
policiais civis de Mogi das
Cruzes são réus em um
processo no qual são acusados de formar uma quadrilha para cobrar propinas de donos de prostíbulos, desmanches de carros
e também de exploradores
de máquinas caça-níqueis.
Segundo a Promotoria,
os 13 policiais eram do
Garra (Grupo Armado de
Repressão a Roubos e Assaltos), setor de elite da
Polícia Civil de Mogi, no
período investigado
-2002 a 2004. O líder do
grupo, segundo a denúncia, é Eduardo Peretti Guimarães, chefe do Garra.
Ontem, ao ser questionado sobre o atentado
contra Ferraz, Peretti disse "não saber de nada e
que a notícia causava surpresa para ele". Peretti entrou de férias três dias
após a Folha revelar a
acusação feita pela promotoria contra ele e os
seus 12 ex-subordinados.
Nos últimos dias, Ferraz
preparava novas reportagens sobre dois policiais
civis -Paulo Fernando
Nascimento Gonçalves e
Hemerson Martins Loureiro- suspeitos de roubar equipamentos de uma
rádio pirata em Mogi. Eles
foram denunciados à Justiça em 12 de maio.
No terceiro caso, quatro
policiais civis -Ricardo de
Morais, Antonio Carlos
Alves de Mello, Flávio Augusto de Souza Batista e
Nilson Barbosa- foram
denunciados à Justiça, em
8 de maio, acusados de
tentar extorquir R$ 5.000
do dono de uma padaria. O
caso também foi divulgado pelo repórter.
Quando sofreu o atentado anteontem, Ferraz tinha no carro documentos
sobre essas duas últimas
denúncias.
(AC)
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