DA FOLHA ONLINE

Outra lei sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) e publicada no "Diário Oficial" de ontem estabelece a obrigatoriedade de fixação de quadro informativo com nome, registro e especialidade do médico de plantão em hospitais da rede de saúde do município e provocou protestos da categoria.
"A atitude do prefeito é antidemocrática, autoritária, prepotente e enganosa. Ao acatar um projeto como esse, apenas para uma categoria profissional, a lei torna-se discriminatória e anticonstitucional", disse o presidente do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), Cid Carvalhaes.
Segundo Carvalhaes, o Simesp apóia a lei desde que ela englobe todas as categorias do funcionalismo público, incluindo prefeito, secretários, assessores e vereadores.
A lei de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB) tramitava desde 2005 na Câmara Municipal. Ela estabelece que todos os hospitais, prontos-socorros e postos de saúde da rede municipal disponham de uma placa informativa com o nome do médico, seu CRM e a especialidade em que atua.
A lei estabelece que essas informações estejam visíveis na sala de espera principal durante o horário de plantão do médico.
Para Amadeu, essa é uma forma de o usuário conseguir fiscalizar a qualidade do atendimento que lhe é prestado.
Ele afirmou que é favorável que a medida seja estendida para setores do funcionalismo público.
O Executivo tem 90 dias para regulamentar a lei.


Texto Anterior: Kassab sanciona lei do bebedouro em boate
Próximo Texto: Água: Poluição no rio Cotia interrompe fornecimento
Índice